Blog Esquina cobre Congresso do UniCEUB utilizando o Twitter
Editores comentam a cobertura do XI Congresso de Ensino,
Pesquisa e Extensão, evento cujo tema foi Educação Transformadora. Os alunos
participaram de mesas-redondas, palestras, projetos de iniciação científica e
oficinas sobre os diversos assuntos e temas relacionados:
Pela Editora do Blog (Simone Alves) - Penso que os
repórteres enviaram os textos com pouco conteúdo multimídia, por isso muitos
ficaram sem fotos ou material de áudio e vídeo. Outra questão foi a dificuldade
da falta de lead em algumas das matérias enviadas. No geral, as matérias eram
mais descritivas. Foi muito complicado para a editora e para a assistente de
edição complementar as matérias pois não sabíamos e nem tivemos contato com o
texto de apoio enviado pelo repórter. E isso fez com que atrasássemos as
postagens das matérias consolidadas. Também houve um pouco de desatenção com a
legenda e o crédito das fotos. Muitos subeditores não enviaram matéria com essa
organização de produção. A subeditora tratou de ficar atenta aos detalhes de um
texto jornalístico.
A ferramenta “blogspot” é fácil de manusear, e de publicar
também. A maior dificuldade que encontramos é que a plataforma tem muitas
limitações que interferem até na formatação do texto. Todas as fotos estão
alinhadas no centro, mas na hora de editar elas permanecem à direita ou à
esquerda. Para essa limitação da ferramenta, em particular, não encontramos uma
solução. Outro grande problema foi na hora de postar, pois o blogspot não
estava salvando as matérias em rascunho e muito menos publicando, então muitos
textos tiveram que ser refeitos.
Alguns editores e repórteres conseguiram enviar bastante
material multimídia e por isso a dinamicidade da publicação dos twitters e dos
textos foi maior.
Ajustes na ferramenta para a experiência de uma cobertura ao
vivo
Pelo Editor de Dados (Álvaro Viana) - Utilizar o Twitter
como mecanismo para cobertura ao vivo caiu muito bem com a proposta inicial de
acompanhamento do evento. O ponto alto deu-se pela atualidade. A experiência de
três anos com a ferramenta facilitou a elaboração da ideia e, por conseguinte
-- inclusive com a excelente cobertura feita pelos repórteres e editores do
blog-- , o sucesso de sua utilização.
Todavia, a dificuldade de adequar o tamanho do bloco
oferecido pela rede ficou explicitada ao ser acoplada à coluna da direita do
Blog Esquina. Como o código HTML é pré-estabelecido pela empresa, o nível de
dificuldade para a customização do mesmo é ainda maior, ainda mais porque
utilizamos a versão gratuita. Foi pela mesma linguagem que houve a
personalização da cor dos links para vermelho (onde o usuário clicaria e logo
seria redirecionado à uma aba do próprio Twitter), até para harmonizar com a
identidade cromática do blog, pois a cor do Jornal Esquina é vermelha num
alinhamento com a cor da marca do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
Por mais breve que tenha sido o acompanhamento do evento via
Twitter, novas habilidades foram desenvolvidas e até aprimoradas entre o grupo
de editores e repórteres: síntese em 140 caracteres, e o conhecimento de que, a
despeito do rádio ou da tv - veículos com décadas de existência, o miniblog,
mesmo com menos de dez anos, consegue ser um eficaz mecanismo para uma
transmissão jornalística.
Multimídia facilita variedade de conteúdo
Pelo subeditor de Oficina (Filipe Alves)
Colaboradores: Rayssa Tomaz, João Paulo Alves
A cobertura do XI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão
do ponto de vista de edição teve um bom desenvolvimento. Quem cobriu as
Oficinas não teve dificuldade em conseguir material, no entanto
a única dificuldade foi o curto prazo para editar imagens e áudios ao mesmo
tempo que se dividia com outras tarefas.
O Twitter foi o ponto forte da cobertura do Congresso e nossos repórteres, em grande maioria, já dominavam a tecnologia. A ferramenta
Twitter carrega em si a própria limitação de 140 caracteres e a falta de
experiência como jornalista dificultou um pouco a síntese na hora de
saber o que informar ao público. O desafio de informar em uma ferramenta
limitada para parte escrita talvez tenha sido o grande problema.
O Facebook e o Blog Esquina ofereceram maiores alternativas
para nós, porém ainda considero a cobertura de Twitter a mais bem feita. O
envio de conteúdo em pouco espaço de tempo proporcionou um bom treinamento
tanto para o repórter como para o editor. Porém em coberturas que não foram tão
bem feitas isso se tornou um problema por falta de material multimídia.
Na questão de trabalho multitarefa senti que os repórteres
que estavam interessados no trabalho aproveitaram bastante a experiência. No
caso da editoria Oficinas, a facilidade andou junto com o que cada repórter
quis proporcionar, destaco a segunda e a terceira matéria como as melhores dos
três dias. A matéria que trouxe a Oficina Cubana com a ajuda da repórter Rayssa
Tomaz foi um exemplo de trabalho em conjunto, pois a apuração dos dados e a
produção de conteúdo multimídia aconteciam ao mesmo tempo e o trabalho em dupla
proporcionou um material de maior qualidade para todas as ferramentas da
cobertura.
A última matéria também teve uma boa cobertura e contou com a ajuda
do repórter João Paulo Alves que trouxe informações. Embora tenha domínio na área e goste de produzir conteúdo
multimídia senti que, com exceção da Rayssa, os demais repórteres poderiam ter
me ajudado mais na questão de produção multimidiática, pois produziram muito
pouco conteúdo nesse sentido.
Multitarefas e intimidade com o Twitter foram dificuldades
da cobertura
Pelo subeditor de Palestras (Amanda Zaidan)
Colaboradores: Ana Gabriela Oliveira, Fernanda Marriah,
Karla Pereira, Danielly de Sousa e Elisa Whately
Com o tema Educação transformadora, o XI Congresso de
Ensino, Pesquisa e Extensão, ocorreu em três turnos no campus do UniCEUB, do
dia 1 a 3 de outubro. Durante o Congresso as coberturas das palestras foram
feitas instantaneamente, pela ferramenta do Twitter, por ser um meio de
informação mais rápido e acessível para todos. Além do Twitter, o Facebook e o
Blog Esquina também auxiliaram na informação do Congresso.
A intimidade com a ferramenta do Twitter foi boa, por ser uma ferramenta que todos já possuíam contato e sabiam
utiliza-la corretamente. Porém alguns colaboradores acharam difícil ter que
lidar com o fato de que a rede social limita a redação em 140 caracteres, e com isso dar a informação em um pequeno texto.
Um aspecto difícil de lidar, durante a cobertura, foi a
multitarefa que os repórteres precisavam ter, acompanhando as palestras,
tirando fotos, atualizando a rede social e entregando seus relatórios
diariamente em prazos curtos. Outra dificuldade encontrada foi a de produzir
matérias e acompanhar palestras que abordavam temas muito específicos, e que, com a falta de conhecimento em determinado assunto, não era possível de informar
perfeitamente de tudo que havia acontecido e sido dito nas palestras.
Ao final do evento, os colaboradores concordaram que a
cobertura foi muito boa, acompanhando diariamente cada palestra oferecida e que
apesar da correria com prazos, conseguimos atingir a nossa meta de informar a
todos que participaram e também a todos que não estavam presentes sobre como
foi o XI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão do UniCEUB.
Mesmo com alta demanda por multitarefas, Twitter facilita
imediatismo de cobertura
Subeditora de Mesa-Redonda: Thaïs Martins
Colaboradores: Ana Paula Almeida, Paulo Gomes, Mariana Correa,
Natasha Teles, Marcos Acypreste e Julia Pereira
Durante o XI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão a
cobertura das mesas-redondas foi realizada instantaneamente via Twitter,
inserida em um conceito ‘ao vivo’. O imediatismo trouxe para os repórteres a
demanda da realização de multitarefas: registro fotográfico, postagem de
informações através da ferramenta Twitter, gravação de áudio e publicação de
matérias no blog. Os repórteres trabalharam com mais eficiência e rapidez
por causa dos horários estipulados. Cada repórter fez a cobertura de, em média,
duas mesas. O conteúdo chegou para o editor logo ao final de cada evento, o que
facilitou a edição e a criação dos consolidados publicados no blog.
Em relação ao conteúdo, houve uma dificuldade em relacionar
os temas das mesas por causa dos diferentes assuntos discutidos. Os recursos
multimídia foram pouco explorados, mas foram suficientes para o resultado e à forma de mostrar como foram as mesas-redondas. Slideshow, áudios
e fotos fizeram parte do conteúdo, ilustrando os temas abordados e
exemplificando métodos aplicados. O recurso visual (gravação de vídeos) não foi
explorado na cobertura das mesas, porque o conceito de
mesa-redonda não foi aplicado de forma correta.
As mesas, em geral, tiveram características de palestra, não
tinham discussão, foram apenas apresentações de conteúdos e esclarecimentos de
dúvidas. A intimidade com a ferramenta Twitter, utilizada na cobertura
momentânea das mesas, não veio de todos os colaboradores. Muitos repórteres
tiveram o primeiro contato com a mídia durante a cobertura, o que dificultou a
utilização da linguagem correta, inclusive pela limitação de caracteres
presente. Mesmo assim a cobertura ‘ao vivo’ atingiu as expectativas dos
editores.
PICs apresentaram temas difíceis, mas valem como experiência
Pela subeditora de PIC - Marcela Oliveira
Repórteres: Brenda Oliveira, Natasha Teles e Rayssa Tomaz
A cobertura do XI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão
sobre os PIC’s foi feita de forma instantânea, Twitter, e por ferramentas que
demandam maior complexidade na produção, Facebook e o Blog Esquina.
As principais dificuldades, além das multitarefas que os
repórteres tinham que exercer, foi os temas das apresentações. De biomedicina a
direito, as mostras foram muito específicas, dificultando a produção
jornalística dos textos.
Sobre as redes sociais Twitter e Facebook, a cobertura foi
tranquila e eficaz, sendo o maior empecilho a limitação das ferramentas. No
Twitter são 140 caracteres, dificultando os repórteres a escreverem um
raciocínio completo. Ao publicar foto, alguns caracteres são ocupados, deixando
menor espaço para o texto a ser publicado.
As dificuldades de edição vieram com a quantidade de mostras
de PIC’s no mesmo horário. Os repórteres sentiram dificuldades em entender o
que estava sendo apresentados pelos alunos, pois tinham que cobrir várias
mostras simultaneamente, perdendo o início de muitas apresentações.
Em um parâmetro geral, a cobertura do Congresso foi válida
para aprendermos a prestar atenção em diversas ferramentas de produção, além da
preocupação com fotos, multimídia, tabelas e áudio. Os alunos acreditam que as
edições de PIC foram completas, e que as pessoas que não puderam participar do
Congresso, conseguiram acompanhar o que aconteceu de forma simples e
satisfatória.
Repórteres cumprem desafio de postar, redigir matéria e
fotografar ao mesmo tempo
Pela subeditora de Estudos de Casos - Ana Paula Veras
Colaboradores: Fellype Sales, Mariana Dâmaso e Vane Lopes
A
subeditora também participou da cobertura. Ao todo foram cobertos sete Estudos
de Caso. A maior dificuldade que os alunos tiveram nessa rede social foi a
publicação de postagens em tempo real que informasse ao leitor de forma clara
sobre o assunto em questão.
O twitter é uma ferramenta que limita muitas vezes a
informação que o repórter deseja passar, pois só permite que hajam 140
caracteres digitados. Outra dificuldade foi saber como sintetizar o assunto que
estava sendo abordado pelo pesquisador, conseguindo pegar o ponto principal do
relato.
Um dos principais obstáculos da cobertura foi o fato de
vários relatos acontecerem simultaneamente, obrigando o repórter a uma escolha,
que se baseou nos critérios de noticiabilidade. A experiência da cobertura
online permitiu que os repórteres sentissem na pele o desafio de trabalhar com
múltiplas funções, além de ter um tempo muito curto para escrever suas
matérias. Ao mesmo tempo, eles tiveram que tirar fotos, criar elementos multimidiáticos
como gravar vídeos, áudios e formatar slides com fotos.