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Mulheres negras encontram ainda mais dificuldades no mercado

Segundo uma pesquisa feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostra que 52,2% das mulheres do Distrito Federal são negras, porém, dentre essas, 73% das mulheres negras se encontram desempregadas. O dado é considerado alarmante. Leia mais sobre o assunto.

 O problema pode ser um reflexo de um elevado índice de defasagem em sua escolaridade, onde 31,1% das mulheres negras, com 15 anos e mais declararam não ter instrução ou ter o ensino fundamental incompleto.
Francisca Borges do Nascimento, babá de 36 anos, porém, faz parte da minoria constatada na pesquisa. Ela afirma nunca ter encontrado dificuldades para conseguir emprego apesar de ter cursado até a quinta série do ensino fundamental e ser negra. Ela credita a facilidade ao fato de seu cargo ser quase que inteiramente dominado pelas mulheres. “Nunca encontrei dificuldades para conseguir emprego. Precisei me afastar do meu emprego por conta dos meus filhos mas tive uma volta rápida”, afirma a babá. Confira um trecho da entrevista.

Por Raphael Costa

Mulheres estão mais tempo na chefia

Pesquisa revela que as mulheres vêm ocupando espaço cada vez mais importante no mercado de trabalho

 
Cada vez mais as mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho nos últimos anos. De acordo com a pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, DIEESE, no ano de 2012, houve um crescimento significativo da permanência da mulher em cargos que ocupam. Passando de 24 semanas no ano de 1988 para 32 semanas em média.
As mulheres têm quebrado o paradigma de que o lugar delas é dentro do lar e cuidando da família. Além disso, elas provam que também conseguem se inserir no mercado de trabalho, permanecer nele por muito tempo e ocupar cargos de chefia. É o caso de Fernanda Lima. Casada e mãe de dois filhos pequenos, ela trabalha em uma faculdade há 14 anos. Entrou na instituição como professora e hoje ocupa o cargo de Coordenadora do curso de Biomedicina. (assista aqui um trecho da entrevista). Apesar de as mulheres estarem com mais espaço no mercado de trabalho, elas ainda são maioria em índice de desemprego e os salários mais baixos do mercado.

Por Gabriela Soares.

 

Mulheres tem maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho, indica pesquisa

Cerca de 15% da população feminina do DF está desempregada

As mulheres no Distrito Federal têm uma dificuldade maior do que homens para conseguir emprego, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 2012. O levantamento aponta, entre outras informações, que o tempo médio, em semanas, que uma mulher procura um cargo profissional é maior do que um homem. A mulher passa, em média, 46 semanas procurando emprego, enquanto o homem leva por volta de 37.
A dificuldade se acentua quando se observa que a taxa de desemprego entre as mulheres é maior do que entre os homens. Enquanto a população feminina do Distrito Federal tem 15,1% de taxa de desemprego, 9,6% dos homens estão sem trabalho.

 
 
De acordo com Jamila Zgiet, gerente de Estudos Transversais da Codeplan, nas diferenças salariais entre homem e mulheres , mulheres recebem apenas 73% do salário dos homens. Um déficit de 13% que representam uma diferença no mercado de trabalho entre os gêneros.

No comércio, há exemplos de como algumas faixas etárias são “evitadas” pelos empregadores. Segundo a gerente de restaurante Onezi Ferreira , de 59 anos, a equipe é formada apenas por mulheres acima de 25 anos. Para ela, mulheres abaixo dessa média de idade não teriam maturidade para assumir alguns cargos.
Por Raphael Costa

Mulheres negras ganham R$ 6 a menos por hora

Mulheres negras têm menos espaço no mercado de trabalho, segundo uma pesquisa realizada pelo Dieese, a comparação do valor de hora trabalhada entre mulheres brancas e mulheres negras é desigual. Mulheres brancas ganham o valor de R$ 15,80/hora enquanto mulheres negras ganham o valor de R$ 9,86/hora (uma diferença de quase R$ 6), ainda que as mulheres negras saiam na frente no que dia respeito à carteira assinada, com uma diferença de 46% contra 38%.
De acordo com a Sonia Silva, as mulheres negras têm dificuldades na hora de arrumar um emprego, principalmente na área de vendedora - “O ‘pessoal’ só quer as meninas com cara de boneca Barbie.” Escute aqui a entrevista.

Salário

A desigualdade no mercado de trabalho não fica apenas entre mulheres brancas e negras, mas também entre homens e mulheres. A diferença do salário do homem é 49,5% maior que o das mulheres. Apesar disso, é possível ver que as mulheres estão bem mais capacitadas e sempre procurando melhorar em seus estudos, fazendo com que os números de mulheres analfabetas no mercado de trabalho caiam de 2,5% para 0,9% nos dias de hoje. Além disso, as mulheres com cargos de chefia caíram de 63,3% para 58%.

 
Por Victor Augusto

Pesquisa mostra aumento de mulheres que trabalham com carteira assinada

As mulheres do Distrito Federal ganham o mesmo que os homens ganhavam há dez anos. Este é o resultado de uma pesquisa do Dieese. De acordo com o levantamento realizado em 2012, houve melhoras na inserção da mulher no mercado de trabalho.  Muitas das mulheres ainda enfrentam dificuldades. Leia mais sobre o assunto.

Ilda Rodrigues trabalha no setor de limpeza da mesma universidade há oito anos. A funcionária disse que tem ensino fundamental completo, passou em concursos e não foi chamada.

De acordo com a pesquisa, as mulheres do Distrito Federal têm dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, há uma grande concorrência com os homens. Ilda afirma que a idade é um fator que prejudica na hora de conseguir emprego.



Segundo a pesquisa realizada pelo Dieese, as mulheres do DF trabalham em média 40 horas semanais.  Segundo o estudo, a carga horária semanal das mulheres na indústria, comércio e serviços não ultrapassa 40 horas. 

Por Philippe Henrique

Número de mulheres negras com carteira assinada cresceu 41% em 2012

Em relação ao mercado de trabalho desde 1998, é visível o crescimento de mulheres negras inseridas nesse contexto. Os números crescem junto ao nível de escolaridade dessas mulheres. Antes, apenas 24,3% trabalhavam de carteira assinada, já no ano de 2012 o número cresceu para 41%, diferente do setor público que houve uma queda de 98,3% para 21,9%.

O levantamento indica que quanto maior o nível de escolaridade, maiores são as oportunidade de vaga de emprego, tanto que a pesquisa realizada pelo DIEESE comprova que o número de mulheres que ocupam vagas de nível superior cresceu de 17,6% para 27,1%, consequentemente diminuindo o número de analfabetas no mercado de trabalho.

No Distrito Federal, a população de mulheres negras é de exatamente 56,9%. De acordo com uma pesquisa realizada pela Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal) apenas 52,2% dessa população se declara como de cor de pele negra.

Diário


Segundo Sônia Silva, negra, e inserida no mercado de trabalho, ainda não encontrou dificuldades na hora da seleção de emprego, porém, o preconceito é diário quando desqualificam seu trabalho por ser negra. Para Sonia, a maior dificuldade é a falta de escolaridade para os negros, tendo que aceitar certo tipo de trabalho dentro de um mercado amplo. Escute aqui a entrevista de Sônia.

Por Victor Augusto

Cerca de 30% das mulheres trabalham no setor da educação



Uma pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou que 33,9% das mulheres trabalham na área da educação. Dentro dessa porcentagem, a maioria é branca. Já um levantamento do governo do Distrito Federal indica, por exemplo, que menos de 13% das mulheres negras concluem uma faculdade. A área onde menos mulheres trabalham é o da construção com apenas 1%.

Samyra Carreiro, que é negra, tem 30 anos e é professora há 13. Estudar letras não era a primeira opção, já que ela queria fazer nutrição, mas por conta da falta de condições para pagar optou em ser professora de inglês. “Eu tentei nutrição na UnB e o curso mais em conta na época era o curso de licenciatura, como eu gosto de inglês, decidi ser professora”. Hoje, Samyra trabalha em uma escola grande do DF e dá aula para alunos do ensino fundamental e médio.

Para Helena Araújo, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, as atividades na educação têm maioria por mulheres porque os homens procuram por atividades mais lucrativas. Além disso, existe uma feminização do trabalho do professor. Outro ponto é que desde o século 19, havia poucas oportunidades para as mulheres trabalharem. Segundo ela, as mulheres têm mais aptidão para dar aula por conta da maternidade.

Por Marlice Pinto.

Menos de 13% de mulheres negras possuem curso de ensino superior

A estudante Corinna Nicolau, de 22 anos, se forma neste ano no curso de Publicidade e Propaganda. Ela vai fazer parte da estatística divulgada pela Codeplan, Companhia de Planejamento do Distrito Federal, que apontou que apenas 12,9% das mulheres negras do DF possuem ensino superior. As mulheres que se declaram negras são 55% da população feminina do Distrito Federal.

A menina que estudou a vida inteira em escolas públicas de Belo Horizonte, ralou muito para pagar boa parte da faculdade. Ela tinha passado na UnB para o curso de Engenharia Florestal, mas acabou que não gostou e decidiu fazer publicidade em uma faculdade particular. “Eu tive que começar a trabalhar mesmo de carteira assinada, coisa que eu nunca tinha feito antes, para pagar a faculdade”. (Escute na íntegra a sonora de Corina Nicolau sobre preconceito).

Jéssica Amanda Ramos, 22 anos, está no décimo semestre do curso de Biomedicina e faz estágio no Hospital de Ceilândia. A previsão é que ela se forme no final do ano. Ela conseguiu uma bolsa integral porque o pai dela trabalha na faculdade em que estuda. Se não tivesse a bolsa integral, Jéssica conta que ia ter que procurar outra forma de estudar. “Eu ia tentar UnB ou Fepecs ou até mesmo um concurso público”.
Mas segundo uma pesquisa do Dieese, não é biomedicina ou publicidade, 30% das mulheres do Distrito Federal trabalham na área da educação. Leia mais.

Para o futuro, elas pretendem não parar de estudar e crescer ainda mais na vida acadêmica. “Me formo no final do ano e quero passar em um concurso. Fazer pós e mestrado”, diz Jéssica.

Por Marlice Pinto. 

Mulheres com mais de 40 anos possuem mais participação no mercado de trabalho feminino




Mulheres acima dos 40 anos estão mais presentes no mercado de trabalho em comparação às mulheres mais novas, segundo pesquisa divulgada pelo Dieese. Em 2004, 73,4% das mulheres com faixa etária entre 40 e 49 anos estavam empregadas, enquanto que, na faixa de 16 e 24 anos, essa porcentagem é de 70%.
O Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizou um balanço que mostrou que em 2012, 74,2% da classe feminina mais velha exerciam alguma função. Em relação às mais jovens, houve uma queda, apenas 63,4% trabalhavam.
Mas as que possuem filhos podem encontrar mais dificuldades na hora de achar um trabalho. Em 2004 cerca de 51,3% delas estavam atuando, já em 2012, apenas 50,7%. Outro fator que dificulta na hora de conseguir um emprego está relacionado ao grau de escolaridade que vem sendo muito cobrado pelas empresas nos dias atuais.
As mulheres ocupam cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho, o que garante, segundo entrevistadas, independência financeira. A gerente Onezi Ferreira, de 59 anos, afirmou que apesar de existir mais oportunidades para o público feminino as mulheres ainda enfrentam dificuldades na hora de procurar emprego. "No mercado de trabalho, a mulher domina tanto quanto o homem. Mas infelizmente para as pessoas a idade ainda é um tabu." Escute na íntegra a entrevista de Onezi Ferreira.
Por Luana Anschau

Mulheres com ensino médio completo ocupam maior espaço do mercado de trabalho

Uma pesquisa revelou que, em 2004, 40,4% das mulheres com apenas o Ensino Médio Completo ocupam um maior número no mercado de trabalho em relação às que possuíam ensino superior completo, que registravam 19,6%.

Os dados apresentados pelo Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED),mostram uma diferença significativa entre os níveis de instrução.

Já no ano de 2012 os números continuaram distantes. Ao todo, 43,9% das mulheres que realizavam alguma atividade tinham Ensino Médio, enquanto 27,1% das que tinham Ensino Superior estavam empregadas.

Para a estudante Karoline Oliveira, 21 anos, o estudo nos dias atuais é extremamente importante na hora de encontrar um bom emprego. " O estudo é muito cobrado pelas empresas. É muito difícil você conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho se você não tiver no mínimo o Ensino Médio." Escute a entrevista de Karoline Oliveira na íntegra.

Segundo a estudante, o público feminino ainda encontra dificuldades na hora de procurar um emprego. "As oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres cresceram muito. Mas ainda há dificuldades, apesar de hoje elas ocuparem cargos que antigamente só se viam homens ocupando."

Por Luana Anschau

Mulheres adiam entrada no mercado de trabalho

Maior dedicação aos estudos e à qualificação são um dos motivos


Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontou queda na taxa de ocupação das mulheres na faixa etária de 16 a 24 anos. Em 1998, 25,9% delas exerciam alguma atividade profissional, enquanto que em 2012, o percentual decaiu para 16,5.

Busca por melhor qualificação, medo de se expor profissionalmente e preconceito das empresas em contratarem estagiários nos primeiros semestres da faculdade. Esses são os principais argumentos da estudante de Engenharia Civil, Renata Olimpo, 19 anos, para a queda na taxa de ocupação de mulheres no momento inicial da vida profissional. Leia mais sobre o assunto.

Para a estudante de engenharia civil Scarlet Orlandi, 20 anos, outro fator que influencia, atualmente, na queda de ocupação das mulheres no mercado de trabalho é a maternidade tardia. “As mulheres preferem ter filhos mais tarde, o que proporciona mais tempo à dedicação aos estudos e à qualificação, podendo ter melhor preparação antes de procurarem uma vaga de emprego”, explica. Confira o vídeo da entrevista com a estudante.

Um artigo científico que estudou o adiamento da entrada no mercado de trabalho de homens e mulheres, afirma que o fator está fortemente associado ao fenômeno do prolongamento da juventude, uma vez que a transição para o trabalho parece ser uma etapa importante para uma passagem bem-sucedida para a vida adulta, por viabilizar outras dimensões, como a saída do domicílio e a formação de uma nova família.

Por Nara Rodrigues

Cresce número de mulheres na construção civil

 Pesquisa apontou que o índice de mulheres trabalhando na área aumentou 65%


Enquanto cai o índice de ocupação das mulheres no mundo do trabalho entre os 16 e 24 anos, o número de mulheres em atividades antes consideradas tipicamente masculinas cresce cada vez mais. Leia mais sobre o assunto.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados no final de 2013, mostraram que o número de mulheres que exercem atividades na construção civil aumentou 65% na última década. Entre os anos de 2000 e 2008, passou de 83 mil para quase 2 milhões.

Exemplo dessa nova escolha das mulheres é a estudante do segundo semestre de Engenharia Civil, Renata Tomazini, que diz ter escolhido o curso por gostar das ciências exatas e por ter afinidade com a área em que pretende atuar. Segundo Renata, não há preconceito dos colegas de turma, onde mais de 80% são homens.

Contudo, a estudante Scarllet, também do segundo semestre de Engenharia Civil, considera que o não preconceito por parte dos colegas é recente. “Minhas colegas das primeiras turmas, contaram que foi um início bem difícil, havia preconceito sim, por parte dos meninos”, afirma.

Renata e Scarllete ainda não fazem estágio na área. Segunda elas, as empresas consideram pequeno ograu de conhecimento adquirido até o segundo semestre, além de acreditarem que o índice de desistência no curso é muito alto nas primeiras fases, o que geraria maior rotatividade nas vagas disponibilizadas e demandaria mais tempo de treinamento.

Por Nara Rodrigues